quinta-feira, 23 de abril de 2015

Bolo Mané Pelado

Ingredientes:

1 kg de mandioca crua
45 g de açúcar
75 g de manteiga
100 ml de óleo de milho
140 g de queijo meia cura ralado
180 g de coco ralado
4 ovos
4 g de fermento químico
4 g de canela em pó
240 ml de leite de coco de garrafa

Modo de preparo:

Rale a mandioca crua em ralo fino ou em um processador. Deixe escorrer e reserve.
Em uma batedeira, bata o açúcar, manteiga, óleo, queijo, leite de coco e coco ralado durante 5 minutos.
Acrescente a mandioca aos poucos e bata por mais alguns minutos para incorporar os ingredientes e reserve.
Bata os ovos até ficarem em ponto de espuma. Com auxílio de um pão duro misture levemente os ovos batidos a massa.
Por fim acrescente o fermento e continue misturando suavemente.
Unte uma assadeira (manteiga e farinha de trigo) e distribua a massa por ela.
Pré-aqueça o forno a 180ºC por 5 minutos e asse o bolo durante 45 minutos ou até ficar firme.
Finalize com açúcar e canela misturados.
Depois de esfriar um pouco corte em pequenos pedaços e sirva.

Informações sobre o tempo da receita:

Preparo: 45 minutos
Cozimento: 45 minutos

Pronto em 1 hora e 30 minutos.

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Bolo Mané Pelado

O mané pelado é um bolo típico da região Centro-Oeste do Brasil que não pode faltar nas festas juninas e nas famosas barracas das fatias. 
O nome curioso homenageia um agricultor que por superstição colhia mandioca pelado.
Uma das lendas populares conta que não se podia soltar flatulências enquanto se colhia a mandioca se não a mesma ficava roxa. 
Por conta disto os colonizadores portugueses obrigavam os escravos colher a mandioca pelados para vigiá-los e garantir uma colheita sem mandiocas roxas. Daí a origem do nome MANÉ PELADO.
Este bolo representa bem as técnicas da culinária portuguesa e indígena. Os ingredientes básicos são mandioca ralada, leite de coco e o queijo canastra.

Fonte: Livro de culinária Portuguesa.

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Sopa Paraguaia



Ingredientes:


280 g de fubá
1120 ml de leite (integral)
448 g de queijo minas padrão
336 g de cebola em rodelas
17 ml de óleo
4 ovos

Modo de preparo:

Pré-aqueça o forno à 180°C.
Para a massa:
Em uma panela refogue as cebolas cortados em rodelas até que fique transparente, acrescente o leite já aquecido e deixe ferver junto.
Em um bowl coloque o fubá.
Aos poucos vá misturando o leite fervente o fubá, mexendo sempre para não empelotar, após misturar todo o leite com o fubá, deixe descansar um pouco para esfriar.
Acrescente os ovos já batidos ao mingau de fubá e mexa bem.

Para o recheio:

Em um bowl médio, rale o queijo. Ponha o recheio sobre a massa reservada e misture após colocar em uma forma untada com óleo.
Ponha a sopa paraguaia para assar. Asse a sopa paraguaia na temperatura de 180°C durante 40 minutos. Retire do forno, espere esfriar e retire da forma.

Informações sobre o tempo da receita:

Preparo: 20 minutos
Cozimento: 40 minutos


Pronta em 1 hora.

Sopa Paraguaia

Por definição, sopa é o alimento líquido que consiste basicamente em um caldo (de carne, galinha, peixe, legumes etc.), podendo conter pedaços desses ingredientes e/ou massas, cereais, verduras, ou ser engrossado com farinhas diversas, e que geralmente se come acompanhado de pão, torradas etc. (Pode constituir sozinho uma refeição ou ser servido como primeiro prato quente). É assim que está no Dicionário Houaiss.
Toda vez que um sul-mato-grossense convida alguém para comer uma das comidas típicas aqui da fronteira fica só esperando o “fora” e a cara de surpresa que fazem quando se coloca à sua frente a sopa paraguaia, uma sopa que não é sopa, e sim uma espécie de torta ou suflê! E até sua história é engraçada. Era para ser um caldo, à base de cebola, queijo, ovos e gordura animal.
Mas, dizem alguns historiadores da culinária local que cozinheira errou a mão, jogou farinha de milho demais na panela e, na hora de servir o jantar, em vez da sopeira levou uma travessa de torta à mesa.
Seria apenas mais uma mudança de cardápio doméstico se o dono da casa não fosse o ditador Carlos Antônio López, presidente do Paraguai entre 1844 e 1862.
O nome da cozinheira se perdeu. Mas López gostou tanto da iguaria que passou a mandar servi-la com frequência. Nascia por acaso um prato nacional: a sopa paraguaia, sopa que não é sopa, que exige garfo e faca e que foi transformada em prato típico de um povo pelo absolutismo de um caudilho.
Existem outras histórias, claro. Ou variações da mesma história. Veja esta que conta que o prato teve origem em 1840, durante o governo do presidente Carlos Antônio López, quando a distraída cozinheira do chefe de Estado esqueceu-se de tirar do fogo uma sopa comum de milho, que acabou se solidificando.
Temendo a reação do presidente, ela apresentou o alimento como uma inovação culinária a qual deu o nome de sopa paraguaia. Hoje a sopa é um prato típico por excelência, ao lado da chipa.
Existem pelo menos três outras versões distintas para o fato do prato receber o nome de sopa, quando se trata na verdade de uma torta ou suflê de milho com queijo e cebola, sendo mais um exemplo da grande influência que a cultura paraguaia tem na nossa região.
Alguns dizem que originalmente era mesmo uma sopa como manda o figurino (das sopas), que os soldados paraguaios levavam para os campos de batalha durante a Guerra do Paraguai (1865/1870).
Como era difícil transportar algo líquido em uma situação como aquela, aos poucos foram sendo incorporados ingredientes que a tornaram mais sólida, adquirindo a consistência atual. Outra teoria é de que o termo “sopa”, para os paraguaios da fronteira com Mato Grosso do Sul, significa torta, e o que nós brasileiros chamamos de “sopa” eles denominam “ensopado”.
O prato é típico do Paraguai, onde sopa quer dizer ensopado (originalmente a sopa era um caldo que foi engrossado durante a Guerra do Paraguai para poder ser transportado pelos soldados) e, embora a receita seja sólida, trata-se da sopa paraguaia.

Site: www.dicionarioinformal.com.br